Dedal
em porcelana com o grande poeta de Setúbal, Bocage também conhecido como Elmano Sadino.
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Manuel Maria Barbosa du Bocage nasceu no dia 15 de Outubro de 1765, no número 12 da Rua Edmond Bartissol, em Setúbal, Portugal. Filho do advogado José Luís Soares Barbosa e de Maria Joaquina Lestof du Bocage, possuía mais cinco irmãos. Aos oito anos já demonstra talento para a literatura, período em que surgem suas primeiras composições. No ano em que completara dez anos sua mãe morre e ele vai estudar com D. João de Medina, que lhe ensina Latim, o pai ensina-lhe o francês e, segundo alguns biógrafos, aprende por conta própria o italiano. Foge de casa, por volta de 1781, torna-se soldado no regimento de Setúbal, depois de dois anos ingressa no corpo da Marinha Real e parte para Lisboa, onde se envolve com a vida intelectual e boémia do lugar. Aqui, mostra-se um poeta atraído pelos clássicos gregos e de sua terra, um exemplo é Camões, que era para ele um modelo.
O poeta dos diversos temas e formas permaneceu escrevendo até a morte no dia 21 de Dezembro de 1805, na cidade de Lisboa, e, apesar de toda a censura que sofreu e da incompreensão recebida até os dias de hoje, é considerado pela maioria dos críticos como o maior poeta português do século XVIII.
O poeta dos diversos temas e formas permaneceu escrevendo até a morte no dia 21 de Dezembro de 1805, na cidade de Lisboa, e, apesar de toda a censura que sofreu e da incompreensão recebida até os dias de hoje, é considerado pela maioria dos críticos como o maior poeta português do século XVIII.
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Auto-Retrato
Bem servido de pés, meão na altura,
Triste de facha, o mesmo de figura,
Nariz alto no meio, e não pequeno:
Incapaz de assistir num só terreno,
Mais propenso ao furor do que à ternura;
Bebendo em níveas mãos por taça escura
De zelos infernais letal veneno:
Devoto incensador de mil deidades
(Digo, de moças mil) num só momento,
E somente no altar amando os frades:
Eis Bocage, em quem luz algum talento;
Saíram dele mesmo estas verdades
Num dia em que se achou mais pachorrento.
Bocage
Uau é o primeiro que vejo, "dele" Adorei.
ResponderEliminarBeijinhos e um bom fim de semana.
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Belíssima história do Bocage.
ResponderEliminarAproveito e desejo lhe um final de semana abençoado.
Abraços
Muy interesante esta historia
ResponderEliminarSaludo
Bom dia Francisco.
ResponderEliminarMais uma linda peça para a coleção de vocês, Um feliz final de semana. Beijos.
Que lindo dedal do Bocage! Mais uma peça interessante!
ResponderEliminarBom fim de semana
Um abraço
Um dedal carregado de história!
ResponderEliminarr: Desafiei-me a não parar ao fim de 100 dias, mas estender o desafio ao resto do ano. Para já, está a correr bem :)
Obrigada e igualmente*
Bocage, de onde vens
ResponderEliminare para onde vais,
venho do Café Nicola
irei para o outro mundo
se dispares essa pistola!
Bom fim de semana,
amigo Carrajola, um abraço,
Eduardo.
Bardzo interesująca historia i piekny naparstek.
ResponderEliminarPozdrawiam :)
Oi Francisco,já disse que cada vez mais estou conhecendo lugares lindos e a sua coleção de dedais.
ResponderEliminarBjs e um ótimo domingo.
Carmen Lúcia
Nossa, muito lindo e interessante...
ResponderEliminarParabéns!!!
Beijos e beijos a ambos
http://simplesmentelilly.blogspot.com.br/
Que maximo lindo dedal amei saber um pouco so Manuel
ResponderEliminarMaria,
Canal:https://www.youtube.com/watch?v=eNNlFtDc1-o
Blog:http://arrasandonobatomvermelho.blogspot.com.br
Mais belo dedal da sua rica e variada coleção e a história do Bocage é muito interessante. Gostei de ler
ResponderEliminarUm abraço e um feliz domingo
Muito discutido e muito talentoso. Os versos que nos trouxe mostram isso. Um dedal com uma referência muito especial. Abraço.
ResponderEliminarUma peça com história.
ResponderEliminarIsabel Sá
http://brilhos-da-moda.blogspot.pt
Também tenho um dedal com Bocage, mas é diferente.
ResponderEliminarBom domingo.
Lindo dedal de um grande poeta.
ResponderEliminarBeijinhos
Maria
Superlegal este dedal, Francisco!
ResponderEliminarBocage, grande escritor!
Abraço