Dedal com o brasão da minha bela cidade de Setúbal.
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Brasão da cidade de Setúbal em uso desde 1922, o escudo é repartido de azul
e ouro e a coroa mural é em prata e com cinco torres.
Sobre o campo azul, espelha-se um castelo de prata, encimado por duas
cruzes (a púrpura) da Ordem de Sant'Iago, em campo de ouro. Entre as cruzes,
também em púrpura, uma vieira.
O castelo está sobre ondas aguadas de verde e prata onde vogam duas barcas
afrontadas, de mastração singular e velame amarrado, ladeando a porta do
castelo.
Deslocando-se sobre o mar ondeado, três peixes de prata afrontados. O peixe
figurado ao centro do ondeado, move-se da esquerda para a direita heráldica.
Com a presença romana, nos séculos I a IV da nossa era, nasceu Cetóbriga,
um importante núcleo urbano e industrial, principalmente ligado à salga de
peixe, que se estendeu pelas duas margens do rio Sado, integrando Tróia.
O título de "notável villa" é concedido, em 1525, por D. João
III. Foi este título que proporcionou a criação, em 1553, por carta do
arcebispo de Lisboa, D. Fernando, de duas novas freguesias, a de S. Sebastião e
a da Anunciada, que se juntaram às já existentes S. Julião e Santa Maria.
A cerca de dois quilómetros do centro de Setúbal, o Rei D. Filipe II mandou
edificar uma fortaleza - de S. Filipe -, cujos trabalhos foram iniciados em
1582.
No início do século XVIII, a população setubalense solicitou que S.
Francisco Xavier fosse eleito padroeiro da cidade.
O terramoto de 1755 destruiu e danificou muitos edifícios, tendo as
freguesias localizadas na zona mais baixa de Setúbal sido as mais afectadas.
Ao longo do século XIX, o desenvolvimento económico e social transformou a
vila num dos mais importantes centros comerciais e industriais do País. A
elevação a cidade deu-se em 1860, por carta régia, após solicitação da Câmara,
dois anos antes, ao Rei D. Pedro V.